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A representatividade feminina na política, mais especificamente na gestão pública municipal, é claramente inferior à masculina. Apenas 12% das prefeituras dos 5.568 municípios brasileiros são gerenciadas por mulheres. Buscando reverter essa situação, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) lançou, na XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, o Movimento Mulheres Municipalistas — MMM. Idealizado pela primeira-dama do movimento municipalista brasileiro, Tânia Ziulkoski, e pela fundadora da CNM, Dalva Christofoletti, a iniciativa quer convocar mulheres a serem mais ativas na política do país.

“A desigualdade de gênero foi construída culturalmente em diversos espaços sociais e contextos históricos, tendo como premissa a dominação masculina sobre as mulheres tanto em espaços institucionais, domésticos ou no trabalho. Então eu acho que a busca por essa igualdade é um desafio tanto dos governos, em todos os seus níveis, como na sociedade em geral ”, afirma a primeira-dama do Movimento Municipalista Tânia, que atua junto ao CNM há mais de 20 anos.

A afirmação e representação das mulheres na política não espelha os avanços conquistados por elas dentro da sociedade. Ao contrário de décadas passadas, quando a mulher não atuava no mercado de trabalho, não tinha as mesmas oportunidades de educação que os homens e nem mesmo direitos eleitorais, elas estão mais empoderadas, independentes e atuantes em diversas áreas. Além disso, dados coletados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constataram que mulheres são responsáveis pelo sustento de cerca de 40% das famílias no país.

Pilar gaúcho

Por isso, projetos como o Movimento Mulheres Municipalistas são de extrema importância. No sul do país, o projeto foi idealizado pela primeira-dama de Rio dos Índios e da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Adriane Perin de Oliveira. “As políticas públicas para as mulheres são feitas e decididas pelos homens, em sua grande maioria, e tem um histórico social nisso”, afirma Adriane. “A participação e o poder de decisão das mulheres é muito recente em nossa cultura. Esse movimento não é para sermos mais ou menos que os homens, mas para que tenhamos as mesmas oportunidades — uma caminhada que vem sendo trilhada há muito tempo e é longa”, conclui.

fonte: Beta

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